segunda-feira, 8 de junho de 2009

abstenção = (minha) motivação



Posso não perceber muito de política. Mas hoje dei um murro na mesa e disse BASTA!
Eu vou fazer a diferença. E vou escolher quem me vai rodear. A dedo.

Não me preocuparei com carros blindados nem a quem escolho apertar a mão. Não me apoiarei em ideais políticos. Apoiar-me-ei naquilo de que sentimos falta, no que faz com que as pessoas não levantem o rabinho do sofá para ir votar. Farei a diferença. Não me proporei como um D. Sebastião ou como um Obama. Propor-me-ei como cidadã com o direito da palavra. Propor-me-ei como uma cidadã que ouve as pessoas. Propor-me-ei como alguém que quer realmente desenvolver o País. Um País no qual não acredito, mas quero acreditar. Um País feito de pessoas reais, com objectivos e necessidades reais. E tal como o meu curso, recheado de teoria, que não me prepara minimamente para o mercado de trabalho, não irei estudar as teorias. Irei pôr em prática uma estratégia de desenvolvimento: proposta, analisada e debatida por quem realmente quer a MUDANÇA. Irei ver quem realmente utiliza a abstenção como forma de protesto.

Um por um, das mais diversas áreas, irá ter a oportunidade de poder dizer o que está a falhar. o que faz falta, o que necessita. Irá ter a oportunidade de analisar, observar e sugerir. Propôr. Fazer. E aqueles em quem confio, os insatisfeitos, irão saber o que fazer, nas mais diversas áreas.

O meu curso só-para-dizer-que-tenho-um-canudo, acabará. E nesse dia, terei tempo para definir uma estratégia de mudança. Nesse dia, começarei a bater à porta das pessoas. E não aceitarei um NÃO como resposta. CHEGA! Chega mesmo de criticar e não fazer. Chega de criticar e não apresentar soluções, ideias ou nem sequer as tentar encontrar.

Quando me mudei para esta casa, tinha o pior colchão, a pior cama, o pior lugar. Hoje, continuo na pior cama e no pior lugar, MAS com o melhor colchão. Dei a escolher... o colchão ou o lugar. Apresentei argumentos válidos e duas hipóteses. A decisão foi tomada. E hoje, durmo confortável. Quem escolheu o lugar em deteriorimento do colchão, dormiu recentemente duas noites seguidas no chão "para ver se resolvia o problema de costas".

Quando se quer, consegue-se. Demore um pouco mais ou um pouco menos que o esperado. Mas para isso, há que parar, ver, escutar, analisar, perguntar, concluir e FAZER. Se não de uma maneira, de outra. Mas sem ferir os corações mais frágeis, sem ofender a integridade de quem quer que seja, sem dar hipótese a quem não faz, de criticar aquilo que alguém decidiu fazer. Querem melhor, FAÇAM-NO!

1 comentário:

Anónimo disse...

IN ILLO TEMPORE...

Também eu...

Hoje, na idade do "Condor", já me vai faltando energia...

Força!

Avante camarada!

Beijos do

Dom "Past" Revolucionário