domingo, 26 de abril de 2009

Dançar

Ontem dancei. Dancei mesmo. Senti a música e deixei-me levar. Tal e qual como a Catherine Zeta-Jones na “Máscara de Zorro”. E gostei. Gostei de dar show na pista de dança “sem ninguém ver”. Será que para além de mim e do Antonino, alguém se apercebeu como me entreguei há música?! Houve realmente muito power, chamemos-lhe assim, durante aqueles minutos. E soube-me bem. Soube-me realmente bem. Um dia, alguém me escreveu numa mensagem, para experimentar dançar sozinha num quarto, ao som de música clássica. Ontem não dancei música clássica, nem sequer estava sozinha num quarto. Mas senti a liberdade. Senti mesmo.

Hoje tirei então a prova dos 9. Aproveitei uns minutos sozinha em casa, pus Beethoven a tocar, baixei os estores, acendi umas velas e dancei. E soube-me novamente muito bem. Novamente voltei a sentir uma liberdade estonteante. Quase medonha. Perfeito perfeito, seria sozinha, no Sempione, mais uma vez ao som de Beethoven. Com um vestidinho e descalça.

Apercebi-me então que a minha liberdade é aquilo que eu faço dela. Sou livre de pensar, escrever e dizer. Tal como sou livre de dançar e não me preocupar com mais nada para além da música e de mim. Obviamente não sou livre de me pôr a dançar nua no Sempione. Mas sou livre de me pôr a dançar nua em casa ou com um vestidinho no Sempione.

Sempre tive vergonhas. Das mais parvas e ridículas às mais naturais e compreensíveis. Mas está na altura de acabar com (pelo menos) esta. E dançar. Ser livre. E aproveitar o momento e as pequenas coisas da vida, como o simples acto de dançar!!

Vou para a Rolling Stone... D A N Ç A R ! ! !

1 comentário:

Anónimo disse...

Dança, dança,
Dança e encanta!

Mas sobretudo,
Encanta-te a ti própria!

E diverte-te!
E... tudo!

Beijinhos do

Dom Pé de Chumbo